quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Como elaborar um relatório?


1.Título: escreve-se em maiúsculas no início da primeira página. Deve ser curto e preciso.

2.Autor(es): por baixo do título escreve-se o nome do(s) autor(es), respetivo(s) número(s) e turma, assim como a escola a que pertence(m);

3.Introdução: divide-se em duas partes principais:

um enquadramento teórico, em que se abordam alguns conceitos relacionados com o trabalho prático realizado;

o(s) objetivo(s) que se pretendia(m) atingir com a realização do trabalho.

4.Procedimento experimental: inclui dois aspetos importantes:

o material, onde se deve incluir uma lista dos materiais e equipamentos utilizados;

os métodos, onde se inclui a descrição da(s) experiência(s) realizada(s). O tempo verbal utilizado deve ser no passado, impessoal. Ex.: fez-se, mediu-se, adicionou-se, etc.

5.Resultados e discussão: as observações e resultados experimentais são registados nesta secção com clareza, sob a forma de esquemas, quadros, gráficos, tabelas, etc. e, logo de seguida, são analisados e interpretados.

6.Conclusão: esta secção constitui uma síntese dos aspetos mais importantes da investigação, devendo ficar claro, de uma forma justificada, se os objetivos foram concretizados ou não.

7.Bibliografia: esta secção consiste na enumeração da lista de todo o material consultado. Nos relatórios de aula será constituída, basicamente, pela indicação do manual escolar, de acordo com as normas bibliográficas.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Trabalhos de Pesquisa

SECÇÕES DE UM TRABALHO DE PESQUISA:

1. Capa:

Nesta devem constar os elementos seguintes: título do trabalho; identificação do aluno (nome completo, ano, turma e número) e uma imagem relacionada com o tema do trabalho. 

2. Índice:
No índice aparece a indicação correta das páginas, onde surgem os capítulos e os sub-capítulos.

3. Introdução:
Deve abrir uma página nova e serve para mostrar, de forma breve e clara, o interesse do tema e o modo de o desenvolver. Contém, obrigatoriamente, o nome do tema em estudo.

(NOTA: Nunca se deve escrever coisas do género "vamos fazer este trabalho porque o(a) Professor(a) de … nos pediu").

4. Desenvolvimento/corpo do trabalho:
No desenvolvimento ou "corpo do trabalho" explica-se o tema ponto por ponto, dividindo-o em sub-temas, se necessário. O corpo constitui a parte mais extensa do trabalho e deve conter o desenvolvimento da ideia ou ideias a que nos referimos na introdução. Esta parte deve ser elaborada após a pesquisa e depois das ideias estarem organizadas.

5. Conclusão:
A conclusão é o "ponto final" do trabalho. Serve para resumir o que se disse e destacar pormenores importantes. Nesta fase, também podemos emitir a nossa opinião pessoal sobre o assunto estudado.

(NOTA: emitir a opinião não é dizer que "gostámos muito de fazer este trabalho e aprendemos muito", mas sim uma opinião em termos científicos).

6. Bibliografia:
Esta secção consiste na enumeração da lista de todo o material consultado.


NORMAS DE ELABORAÇÃO DE UMA BIBLIOGRAFIA:

No final do trabalho deve apresentar-se, sempre, uma lista bibliográfica. Esta lista, feita por ordem alfabética, deve conter todas as obras consultadas, onde se recolheram as informações. Estas obras podem ser documentos escritos (livros, revistas, jornais, dossiês temáticos, etc.), ou documentos não escritos (CD-Rom, vídeos, Internet, etc). Há várias hipóteses de apresentação da bibliografia. O fundamental é haver uma uniformidade na apresentação da bibliografia.

A. DOCUMENTOS ESCRITOS:

Exemplo: ROSE, S. (1981). A química da vida. Lisboa: Editora Ulisseia, 3ª edição.

B. Documentos não escritos:

Exemplo: BBC (2000). Natureza Selvagem. (DVD). Lisboa: Editorial Planeta.

C. Fonte Web (Internet):

Exemplo: http://www.ibmc.up.pt.

COMO ELABORAR UMA APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT – SUGESTÕES:
 
1. Faz os diapositivos após escrever o resumo da apresentação;

2. Inclui um título, a maiúsculas, em cada diapositivo;

3. Usa letras minúsculas, excepto o título;

4. Não uses um tamanho de letra demasiado pequeno (no mínimo, 16);

5. Apresenta apenas tópicos e não frases completas;

6. Utiliza imagens e diagramas;

7. Não preenchas demasiado um diapositivo.


 

Regras básicas de segurança no laboratório

Regras básicas de segurança no laboratório

1. Assegurar-se do local onde estão colocados os extintores do laboratório e das normas de funcionamento.

2. Colocar o vestuário (ex.: casacos), os livros e outros materiais que não sejam necessários para a atividade, nos locais reservados aos mesmos (ex.: no fundo da sala).

3. Evitar o contato direto com qualquer produto químico e biológico, a menos que isso seja expressamente indicado (lavar a pele, imediata e abundantemente em água corrente se a contaminar com produtos químicos ou com micro-organismos).

4. Antes de efetuar qualquer experiência deverá ler com muita atenção todas as instruções/orientações que lhe forem dadas e segui-las rigorosamente.

5. Verificar cuidadosamente os rótulos dos frascos tendo em atenção os sinais de perigo inscritos nos mesmos.

6. Não utilizar qualquer aparelho sem previamente ter lido as instruções de manuseamento e compreendido o seu funcionamento.

7. Usar aparelhos de pipetagem mecânica (nunca pipetar ácidos, bases, substâncias tóxicas ou culturas de micro-organismos com a boca).

8. Organizar metodicamente o trabalho a executar, lendo previamente o protocolo experimental (selecionar e utilizar somente o material necessário e proceder convenientemente às etiquetagens).

9. Não deixar abandonada qualquer experiência e manter sempre limpos os materiais e a mesa de trabalho.
 
10. Não hesitar em consultar o professor sempre ocorram dúvidas ou situações de emergência.

Cuidados a ter na utilização dos materiais

1. Identificar cuidadosamente o material que vai utilizar, chamando a atenção do professor para quaisquer desvios observados. 
2. Se entornar um ácido ou outro produto químico corrosivo, lavar imediatamente, com água, a superfície atingida.

3. Nunca provar um produto químico ou uma solução, a menos que isso lhe seja expressamente indicado.

4. Não tocar os produtos químicos ou uma solução, a não ser que lhe seja expressamente indicado.

5. Ao cheirar uma substância, não deve colocar o rosto diretamente sobre o frasco que a contém (deslocar na sua direção uma pequena quantidade de vapor para cheirar após abanar com a mão por cima do frasco).

6. Dar tempo suficiente para que o vidro quente arrefeça; ter presente que, à vista desarmada, o vidro quente parece igual ao vidro frio.

7. Ao aquecer um tubo de ensaio, deve ser usada uma chama fraca e colocar lateralmente sobre esta, porque o conteúdo do tubo pode saltar e queimar (não encher completamente os frascos de forma a deixar espaço para potenciais expansões dos reagentes e/ou produtos).

8. Retirar dos frascos apenas a quantidade de substância necessária à realização da experiência (as substâncias que não forem utilizadas, nunca devem voltar a colocar-se no frasco donde foram retiradas).

9. Ao utilizar reagentes sólidos colocar a tampa do frasco sobre a mesa de trabalho, de modo que a parte inferior da mesma fique voltada para cima (após a utilização colocar de novo a tampa no respetivo frasco). No caso do frasco possuir rolha de vidro, esta deve ficar presa entre os dedos anelar e o médio da mesma mão que segurar o frasco.

10. Para passar um reagente de um frasco para outro recipiente, pegar no frasco colocando a mão do lado da etiqueta, evitando que o reagente contacte com ela e a danifique.

11. Nunca adicionar água a ácidos ou bases concentrados. Para preparar uma solução, o ácido deve ser acrescentado lentamente à água.

12. Não colocar à chama, nem exposto ao Sol, frascos que contenham, respetivamente, ácidos e substâncias voláteis ou fotossensíveis.

13. Não contaminar o conteúdo dos frascos com pipetas, conta-gotas ou espátulas que já tiverem sido utilizadas (exceção para concentrações iguais da mesma substância).


Sinais presentes em rótulos de reagentes: